05 Jun Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial na criança/adolescente
Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial na criança/adolescente
Os sinais e sintomas de DTM/DOF em pacientes que se encontram em fase de crescimento e desenvolvimento são, essencialmente, intermitentes (vão e voltam), flutuantes (melhoram e pioram) e por vezes auto-limitados no tempo (podem desaparecer sem necessidade de tratamento). Contudo podem apresentar impactos negativos na qualidade de vida destes pacientes e os Médico Dentista deverá ainda estar atento à presença de outras patologias (comorbilidades) importantes como a Roncopatia e Apneia do Sono, o bruxismo, e patologia reumatismal sistémica por exemplo.
Os sinais mais comuns de DTM/DOF são os estalidos nas articulações temporomandibulares (ATM) durante o movimento mandibular, dificuldades na abertura e fecho da boca, cefaleias, dor na musculatura facial e na região da orelha/ouvido e o cansaço durante a mastigação. O facto de as crianças terem alguma dificuldade em localizar exactamente onde é a dor e qual o tipo de dor que sentem na face e na cabeça, aumenta a importância de uma correcta avaliação por parte de um profissional especializado em DTM/DOF.
As causas ainda são muito discutidas pela comunidade científica, porém, actualmente, admite-se uma “etiologia multifactorial” no desenvolvimento de DTM/DOF em crianças/adolescentes. Factores psicológicos, stress, ansiedade e factores sociais desempenham um papel de grande importância neste contexto.
Os movimentos parafuncionais da mandíbula como o bruxismo (ranger e/ou apertar os dentes), o roer as unhas, o morder objectos, chuchar no dedo ou na chupeta, mascar pastilhas, entre outros, podem estar envolvidos no surgimento de dor orofacial. Igualmente comum nesta faixa etária é, também, o trauma mecânico na região orofacial, resultante de quedas e embates em brincadeiras ou na prática desportiva, que conduzem ao desenvolvimento de DTM/DOF.
O tratamento das DTM/DOF deverá ser sempre não invasivo, por técnicas simples, conservadoras e reversíveis (informação, aconselhamento, farmacoterapia, fisioterapia e exercícios, goteiras oclusais), em detrimento de tratamentos mais invasivos e irreversíveis (como os cirúrgicos por exemplo).
Caso suspeite que o seu filho/a sofra de algum tipo de DTM, procure um médico dentista vocacionado para o tratamento em DTM/DOF para um acompanhamento correcto e contínuo do seu problema.
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