Cancro Oral

 

 

Cancro Oral

Medicina Oral

É considerado cancro oral todos os tumores malignos que se localizam na cavidade oral, desde os lábios à garganta, incluindo as amígdalas e a faringe. Estes tumores encontram-se mais frequentemente no pavimento da boca (por baixo da língua), no bordo lateral da língua e no palato mole (céu da boca, zona mais mole). Os carcinomas são os mais frequentemente diagnosticados e afetam o epitélio da mucosa oral. Podem também ocorrer, embora com menor frequência, linfomas, sarcomas, melanomas e outros tipos ainda mais raros. 

O carcinoma da cabeça e do pescoço representa cerca de 2-3% de todos os cancros, sendo, por isso, o 6º cancro mais comum em todo o mundo. É mais frequente nos homens (cerca do dobro das mulheres) após os 45 anos de idade e vai aumentando até aos 65 anos. Em Portugal, é responsável por 4% das mortes nos homens, sendo nestes a 5ª causa de morte por doença oncológica. Tem-se vindo a verificar um aumento do número de casos deste tipo de cancro em adultos mais jovens e em mulheres.

Os pacientes devem estar alerta para úlceras, massas mais ou menos duras, crescimento de zonas da cavidade oral, mobilidade dentária, perda de sensibilidade, manchas brancas e/ou vermelhas nas mucosas, gânglios aumentados e dificuldade em deglutir (engolir). 

Por sua vez, o médico dentista/higienista oral, na consulta, deve fazer um exame visual de toda a cavidade oral: mucosas, língua, palato, pavimento da boca, amígdalas, glândulas salivares e garganta. A palpação da cavidade oral por dentro e por fora, incluindo o pescoço e as cadeias ganglionares, permite detetar qualquer aumento ou endurecimento. Se surgir alguma suspeita, pode ser realizada uma biópsia para confirmação do diagnóstico. Podem, também, ser efetuados exames complementares de diagnóstico, como é o caso dos exames radiológicos.

O tabaco e o álcool são, sem dúvida, os principais fatores de risco. O paciente fumador tem um risco acrescido (5 a 9 vezes maior) de desenvolver cancro oral, pois o fumo do tabaco está diretamente relacionado com transformações malignas das células epiteliais da mucosa oral – efeito carcinogénico. O estilo de vida relacionado com a alimentação é também muito importante. Algumas práticas sexuais, como por exemplo o sexo oral, podem ser igualmente um factor de risco. A exposição aos raios UV (sol) aumenta a probabilidade de desenvolver cancro do lábio. 

Prevenir está nas suas mãos! Adopte um estilo de vida mais saudável, com uma alimentação equilibrada e variada; não fume; não consuma álcool em quantidades exageradas; não tenha práticas sexuais consideradas de risco e evite as exposições prolongadas ao sol, bem como as horas de maior risco. Consulte regularmente o seu médico dentista/higienista oral, para que qualquer lesão seja observada e diagnosticada atempadamente. 

 


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