10 Ago Flúor: amigo ou inimigo?
Flúor: amigo ou inimigo?
A utilização do flúor em medicina oral tornou-se num dos temas mais discutidos por todo o mundo. Certamente já ouviu falar sobre o assunto, que assenta sobre duas perspectivas: uma vertente que defende que o flúor não é necessário e outra vertente que defende o flúor como factor fundamental para protecção da cavidade oral.
A verdade é só uma: quando utilizado de forma correta, o flúor não representa uma ameaça à saúde em geral. Ao invés disso, torna-se num benefício para a saúde oral, ajudando na prevenção da cárie dentária.
O flúor é um mineral natural, comum e abundante na natureza, que se encontra, sobretudo, nos solos, na água e nos alimentos. O flúor pode, também, ser sintético quando é produzido para ser usado na água potável e em produtos de higiene oral, como as pastas de dentes, colutórios para bochechar e em alguns fios/fitas dentárias, géis e vernizes para aplicação direta nos dentes. Muitos destes produtos são reforçados com flúor, devido à capacidade deste último de prevenir o aparecimento da cárie dentária entre 20 a 40%, em pacientes de todas as idades.
Em muitas áreas residenciais, a fluoretação da água é utilizada para ajudar a reduzir os problemas dentários da população. Segundo os estudos mais recentes, quando foi adicionado flúor ao abastecimento de água, as crianças dessas zonas registaram menos 35% de dentes de leite cariados, perdidos e obturados e houve um aumento de 15% de crianças sem cáries nos dentes de leite.
Posto isto, podemos entender que o flúor é um excelente aliado na prevenção do aparecimento da cárie dentária, atuando na forma como o esmalte se desenvolve em crianças com idades inferiores a sete anos, tornando-o mais resistente aos ataques ácidos das bactérias. O flúor é, também, responsável pela criação de um ambiente propício à formação de um esmalte de melhor qualidade, que auxilia na resistência aos ataques ácidos. Reduz, ainda, a capacidade das bactérias presentes no biofilme oral de produzirem os tais ácidos responsáveis pelo desencadeamento do processo de cárie dentária.
Como qualquer outra substância que é colocada no nosso corpo, a moderação no consumo é fundamental. Para a maioria da população em geral, aumentar o consumo de flúor não deve ser uma preocupação, pois já existe toda uma regulamentação sobre a fluoretação das águas e a quantidade segura existente nos produtos de higiene oral.
O efeito secundário mais comum associado à excessiva exposição ao flúor é o aparecimento de manchas brancas e estrias nos dentes. Contudo, este efeito secundário não prejudica em nada os dentes, tratando-se, apenas, de uma questão estética.
Concluindo, é muito pouco provável que as pequenas quantidades de flúor sejam perigosas e nocivas ao corpo humano, sendo os seus benefícios, quando adicionado de forma segura à água e aos produtos de higiene oral, reconhecidos por mais de cem organizações de saúde nacionais e internacionais.
O flúor ajuda a proteger e fortalecer o esmalte dentário, prevenindo o aparecimento da cárie dentária e economizando tempo e dinheiro com procedimentos dentários para restaurar os dentes danificados pela cárie dentária.
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