Doenças Peri-implantares: Sinais de alerta e prevenção

 

 

Doenças Peri-implantares: Sinais de alerta e prevenção

Implantologia

A gengiva em torno dos implantes deve apresentar-se clinicamente saudável. Se apresentar sinais de inflamação: edema (inchaço), eritema (vermelhidão) ou mesmo hemorragia, podemos estar na presença de uma Doença Peri-implantar. As Doenças Peri-implantares envolvem duas entidades distintas:

– Mucosite: afeta apenas o tecido mole (gengiva) em redor do implante;

– Peri-implantite: condição caracterizada pela perda de osso que suporta o implante.

A mucosite antecede sempre a peri-implantite, sendo esta uma fase mais avançada da patologia. Ambas têm origem em bactérias pelo que é fundamental o controlo da higiene oral (bactérias) para a prevenção das Doenças Peri-implantares.

Numa situação mais severa de peri-implantite o implante pode apresentar mobilidade, o que indica que perdeu a osteointegração (implante já não está aderido ao osso). 

As gengivas saudáveis não sangram! Se constatar a presença de algum dos sinais ou sintomas anteriormente referidos, marque uma consulta com o seu médico dentista (periodontologista) ou higienista oral o mais rápido possível. Quanto mais cedo a Mucosite ou Peri-implantite forem detectadas, melhores são as hipóteses de sucesso do tratamento. Contudo, o melhor mesmo é prevenir o aparecimento destas doenças. 

A chave para prevenir o aparecimento das Doenças Peri-implantares é a mesma que para prevenir as Doenças Periodontais: uma boa higiene oral. Esta deve ser adequadamente realizada pelo seu médico dentista ou higienista oral e em casa deve ser escrupulosamente seguida pelo paciente. A frequência da consulta com o seu clínico depende do perfil de risco do paciente. Os pacientes com dificuldade em controlar a higiene oral ou com história de periodontite apresentam um risco mais elevado de desenvolverem Doenças Peri-implantares. Assim os pacientes periodontais, antes de serem reabilitados com implantes, devem estabilizar a periodontite e integrarem uma terapia periodontal de manutenção. Pacientes com histórico de Periodontite devem ser monitorizados mais detalhadamente avaliando quaisquer sinais de início da inflamação e perda óssea em volta dos implantes. Esta avaliação clínica pode ser auxiliada pela realização de radiografias. O tabaco fumado, associado à presença de periodontite, constituem um elevado fator de risco para o desenvolvimento daquelas patologias. 

As consultas regulares com o seu médico dentista (periodontologista) ou higienista oral são essenciais para que os dentes e implantes sejam avaliados e instrumentados profissionalmente. Na eventualidade de ser necessária alguma intervenção cirúrgica com vista à resolução da patologia o seu médico dentista (periodontologista) deverá realizá-la de forma a impedir a sua progressão. 

Prevenir é sempre melhor do que tratar. 


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